Emprego em SP é o maior em 11 anos

A Grande São Paulo apresenta os menores índices de desemprego da última década, ao contrário das altas taxas registradas antes de 2003, quando o Brasil vivia a política neoliberal de FHC.

O desemprego na Grande
São Paulo ficou em 14,8%
em 2007, segundo pesquisa
do Dieese e da Fundação
Seade divulgada ontem.

Trata-se da menor taxa desde 1996.

No ano passado, foram
criadas 198 mil vagas, número
muito superior aos 114
mil novos trabalhadores que
passaram a integrar a força
de trabalho na região.

Isso significa que, na
média do ano, a Grande
São Paulo teve 8,6 milhões
de pessoas trabalhando, enquanto
outras 1,5 milhão
ainda continuam em busca
de emprego.

Em dezembro
também foi menor

No mês de dezembro,
a taxa de desemprego ficou
em 13,5%, contra 14,2%
em novembro, conforme a
mesma pesquisa.

O índice também foi o
menor desde o mês de fevereiro
de 1996.

Em dezembro de 2007,
o total de trabalhadores desempregados
foi estimado
em 1,4 milhão de pessoas,
68 mil a menos do que em
novembro.

Já o total de pessoas trabalhando
foi 8,9 milhões

Renda segue
em evolução

Em relação a 2006, os
rendimentos médios avançaram
2,3% no ano passado,
mantendo a trajetória de
expansão registrada desde
2003.

O crescimento na renda
se deve à geração de novos
empregos, à formalização e
aos resultados positivos das
campanhas salariais.

Agora a história é outra

Na última quinta-feira,
o IBGE divulgou a taxa de
desemprego de 9,3% nas
seis principais regiões metropolitanas
do Brasil em
dezembro, a menor desde
março de 2002.

No meio deste mês,
pesquisa do Caged, do Ministério
do Trabalho, confirmou
que o desemprego
chegou a seu menor nível
e a formalização (carteira
assinada), ao maior.

Ontem, a OIT disse que
o Brasil deu a maior contribuição
para a geração de emprego
em toda América Latina.
O leitor da Tribuna pode
ficar atordoado com tantos
números ou com tantas
boas notícias sobre emprego.
O fato é que eles tornaram-se
positivos, enquanto nos
oito anos anteriores a 2003
os números sobre mercado
de trabalho eram continuamente
negativos.

Só para ficar na categoria,
basta lembrar que, em
janeiro de 1995, o Brasil tinha
1.473.273 metalúrgicos.
Em dezembro de 2002, a
categoria foi reduzida para
1.381.641 trabalhadores.
FHC havia dizimado 91 mil
postos de trabalho.

Já entre janeiro de 2003
a novembro do ano passado,
foram criados 526.858
postos e hoje a categoria so
ma 1.908.499 metalúrgicos,
conforme levantamento da
Subseção Dieese da CNMCUT.