Emprego: Falta mão de obra de todo tipo no País
Um das causas dessa situação foi a decisão do governo FHC, em 1998, de parar de construir escolas técnicas e universidades no País. Lula recebeu 140 escolas técnicas e quando deixar o governo serão 244
Hoje, no Brasil, não falta apenas mão-de-obra especializada, como técnicos e tecnólogos, devido ao descaso dos governos anteriores a Lula com o sistema educacional.
Faltam também auxiliares e trabalhadores sem experiência, por causa dos baixos salários oferecidos.
Para mudar esse quadro na área da construção civil, empresas, sindicatos e governos realizam cursos de capacitação de pintor, azulejista, encanador, carpinteiro, mestre de obras, operador de trator, eletricista e gesseiro.
Desde o início deste ano, esses cursos passaram a formar 185 mil trabalhadores.
Também falta mão de obra especializada para atender às demandas do setor de petróleo.
A Petrobras e empresas do setor correm contra o tempo para qualificar 285 mil trabalhadores, do ensino superior ao nível básico, nos próximos cinco anos.
Faltou escola
Neste ano, a estatal está investindo R$ 14 milhões para preparar mais de 18 mil trabalhadores para a ampliação e modernização de refinarias.
No próximo ano, programas do governo federal vão qualificar seis mil pessoas para trabalhar nas 40 sondas que vão perfurar o pré-sal.
Já o setor de tecnologia da informação sofreu um aumento no número de vagas da ordem de 40% nos últimos anos.
Levantamento mostra que nos próximos dois anos será necessário formar 100 mil profissionais desse setor para atender à demanda.
Uma das causas dessa situação foi a decisão do governo FHC, em 1998, de parar de construir escolas técnicas e universidades no País.
Lula recebeu 140 escolas técnicas e quando deixar o governo serão 244.