Emprego formal foi o que mais cresceu
As principais pesquisas de emprego e desemprego realizadas com base em dados do IBGE e do Dieese apontam que o emprego formal foi o mais beneficiado com a expansão de 3,7 milhões de vagas registradas no atual governo. Todos os indicadores mostram que diminuiu o número de pessoas desempregadas, cresceu a quantidade de trabalhadores com carteira assinada e baixou a taxa de desemprego, além de ter sido barrado o avanço neoliberal de FHC.
Segundo um estudo de Marcio Pochmann, professor de Economia da Unicamp (Universidade de Campinas), o nível de emprego com carteira assinada no setor privado aumentou 10% entre 2002 e 2005. “O emprego formal cresce e cada vez mais pessoas são incorporadas ao mercado”, diz o estudo.
Nas seis maiores regiões do País onde a pesquisa é feita pelo IBGE, a taxa de desemprego caiu de 12%, em março de 2003, para 10% em março deste ano. No mesmo período, os trabalhadores com carteira assinada subiram de 40% para 41% da PEA (População Economicamente Ativa).
Direitos mantidos – O diretor do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro, Adalberto Cardoso, prefere destacar que os índices de emprego crescem ao mesmo tempo em que o governo consegue barrar projetos como os do governo FHC, que queria flexibilizar direitos.
“Saiu de cena a proposta de impor que as negociações entre trabalhadores e patrões se sobrepusessem à lei, o que traria perdas de direitos históricos como férias e 13º salário”, lembrou Cardoso. “O governo Lula voltou a assumir o compromisso de defender e assegurar o que está na lei”, finalizou.