Emprego industrial cresce e renda tem maior alta desde setembro de 2008
Contratações aumentam nos 14 locais pesquisados pelo IBGE e ocorre em 15 dos 18 ramos industriais
O nível de emprego na indústria aumentou 0,7% em março, na comparação com fevereiro, terceira alta mensal consecutiva, informou nesta terça-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação a igual período em 2009, houve alta de 2,4%, a maior desde agosto de 2008. No primeiro trimestre deste ano, o emprego industrial acumulou alta de 0,7%.
Já o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria cresceu 1,2% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2009, verificou-se aumento de 5,6%, o maior desde os 7,7% registrados em setembro de 2008. No primeiro trimestre, a elevação chegou a 3,3%.
Na comparação com igual mês em 2009, o emprego industrial subiu em todos os 14 locais pesquisados, com as principais contribuições vindo de São Paulo (2,7%), da região Nordeste (3,5%) e do Rio Grande do Sul (3,2%).
Entre os setores, houve avanço nas contratações em 15 dos 18 ramos industriais. As maiores contribuições vieram das produções de alimentos e bebidas (2,5%), máquinas e equipamentos (4,5%), têxtil (6,2%), calçados e couro (5,2%), produtos de metal (4,2%) e meios de transporte (3,1%).
Por outro lado, madeira (-9,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,4%) e vestuário (-0,6%) apontaram os resultados negativos neste mês.
O número de horas pagas aumentou 1% em março, de acordo com o IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2009, houve alta de 3,7%. Já nos três primeiros meses de 2010, foi constatada elevação de 1,8%.
Em relação a março de 2009, o número de horas pagas registrou avanço nas 14 regiões avaliadas, e em 15 dos 18 ramos. Em termos setoriais, as principais contribuições vieram das indústrias de alimentos e bebidas (3,7%), meios de transporte (8,8%), máquinas e equipamentos (6,4%), calçados e couro (6,2%), minerais não metálicos (6,4%) e têxtil (7%).
Da redação com Folha Online