Emprego interrompe três meses de queda

O saldo entre contratações e demissões no mercado formal de trabalho em fevereiro foi positivo em 9.179 vagas, interrompendo uma queda de três meses com resultados negativos (novembro, dezembro e janeiro) devido a crise econômica mundial.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, que faz a pesquisa com informações oficiais das empresas.
A recuperação aconteceu um mês antes do esperado pelo governo federal, que previa o crescimento só em março.
Na opinião do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o resultado foi modesto. Para ele, o mais importante é que a curva do emprego se inverteu, de decrescente passou para crescente.

Grande virada
Na análise dos números, Lupi disse que foram cinco os setores que mais recuperaram a oferta de postos de trabalho com carteira assinada – os de serviços, administração pública, construção civil, agricultura para mercado interno e exportação e serviços industriais de utilidade pública -, mas admitiu que ainda há problemas na indústria.
“Tivemos recuperação nos principais Estados da Federação”, prosseguiu o ministro, referindo-se ao Rio de Janeiro, onde cresceu o número de vagas, e a São Paulo e Minas Gerais, Estados em que houve uma estabilização.
“A partir de março, São Paulo será a alavanca do crescimento do emprego no Brasil”, concluiu Lupi, referindo-se, principalmente, ao setor automotivo e ao aumento do poder de compra com o reajuste do salário mínimo.


Setor de serviços foi um dos que mais cresceram, como o da educação