Emprego na indústria mantém estabilidade em maio, diz IBGE

A quantidade de trabalhadores empregados na indústria cresceu 0,1% em maio, na comparação com abril, no levantamento livre de influências sazonais, apontou a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. A variação de maio mantém o quadro de estabilidade do emprego neste setor, reforçado pela queda de 0,1% em abril e estabilidade (0,0%) em março deste ano.

Na comparação com maio de 2010, o emprego industrial avançou 1,3%, com o contingente de trabalhadores crescendo em 12 dos 14 locais pesquisados.

As principais contribuições regionais para o indicador vieram do Paraná, com avanço de 6,1%, Minas Gerais, com 3,0% e Rio Grande do Sul, com 2,7%.

Na comparação regional, Centro-Oeste, com 2,5% de crescimento, e Nordeste, com 2,3%, também se destacaram na elevação do emprego industrial total do país.

De janeiro a maio de 2011, o indicador acumula alta de 2,2%, e nos últimos 12 meses o emprego industrial cresceu 3,5%.

Segundo o IBGE, “os resultados do emprego industrial para os índices mensal e acumulado nos cinco primeiros meses do ano marcam a continuidade da expansão, mas com redução na intensidade do crescimento, refletindo não só o comportamento moderado do mercado de trabalho no setor industrial nos últimos meses, mas também a elevada base de comparação”.

Em maio o emprego industrial avançou em 11 dos 18 ramos investigados, com destaque para alimentos e bebidas (3,4%), meios de transporte (7,6%), máquinas e equipamentos (4,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,4%), outros produtos da indústria de transformação (5,7%) e metalurgia básica (7,5%). Na outra ponta, os principais impactos negativos vieram do segmento de papel e gráfica, com recuo de 10,2%, mesmo valor de queda para o segmento madeira, vestuário, com recuo de 4,0%, e calçados e couro, com queda de 3,7%.

Em maio, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, variou 0,1% frente a abril, após os recuos de 0,3% em março e de 0,5% em fevereiro. No acumulado do ano, houve avanço de 1,9% no número de horas pagas frente a igual intervalo de 2010. Já o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, ajustado sazonalmente, avançou 0,4% frente a abril, e acumula alta de 5,9% neste ano.

Do Valor Online