Empresários bancam caixa 2 contra Haddad

 

Empresários estão investindo milhões
para fazer disparos de mensagens em massa
pelo Whatsapp contra o PT e o seu candidato
a presidente Fernando Haddad, de acordo
com denúncia do jornal Folha de S. Paulo de
ontem.
Cada contrato de “pacote de mensagens”
pode chegar a até R$ 12 milhões. A reportagem
não especificou quantos pacotes foram
contratados até agora.
O que indica o uso de caixa 2 na campanha
do PSL é que, até o dia 14, o valor total de
despesas declarado pela campanha de Bolsonaro
no Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, é
de R$ 1,7 milhões – sete vezes o valor que os
empresários estão gastando sem declarar em
apenas um pacote de mensagens mentirosas,
grosseiras e violentas contra Haddad.
A prática é considerada ilegal por se tratar
de doação empresarial de recursos nas campanhas,
proibida pela legislação eleitoral.
As mensagens contra Haddad e a favor do
candidato Jair Bolsonaro (PSL) são enviadas a
partir de uma base de dados dos apoiadores ou
compradas de agências de marketing digital,
o que também é considerado ilegal, pois a
legislação proíbe a venda de dados de terceiros.
A coligação O Povo Feliz de Novo acionou
a Polícia Federal para que investigue as denúncias
de irregularidades associadas às fake
news, doações não declaradas do exterior,
propaganda eleitoral irregular e uso indevido
do aplicativo WhatsApp.

Empresários estão investindo milhões para fazer disparos de mensagens em massa pelo Whatsapp contra o PT e o seu candidato a presidente Fernando Haddad, de acordo com denúncia do jornal Folha de S. Paulo de ontem.

Cada contrato de “pacote de mensagens” pode chegar a até R$ 12 milhões. A reportagem não especificou quantos pacotes foram contratados até agora.

O que indica o uso de caixa 2 na campanha do PSL é que, até o dia 14, o valor total de despesas declarado pela campanha de Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, é de R$ 1,7 milhões – sete vezes o valor que os empresários estão gastando sem declarar em apenas um pacote de mensagens mentirosas, grosseiras e violentas contra Haddad.

A prática é considerada ilegal por se tratar de doação empresarial de recursos nas campanhas, proibida pela legislação eleitoral.

As mensagens contra Haddad e a favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) são enviadas a partir de uma base de dados dos apoiadores ou compradas de agências de marketing digital, o que também é considerado ilegal, pois a legislação proíbe a venda de dados de terceiros.

A coligação O Povo Feliz de Novo acionou a Polícia Federal para que investigue as denúncias de irregularidades associadas às fake news, doações não declaradas do exterior, propaganda eleitoral irregular e uso indevido do aplicativo WhatsApp.

 Da redação