Engrenagem Cultural
Divulgue seu evento ou arte na Tribuna: Envie as informações do seu evento para o WhatsApp: 99965-9532 (nome, empresa em que atua, tipo de apresentação cultural, local, data, horário, preço do ingresso e imagem de divulgação). Quem escreve poemas ou desenha e quer ter seu trabalho publicado na edição de sexta-feira também pode entrar em contato ou procurar o representante na fábrica.
Diadema
Festa Junina Literária
O Centro Cultural Nogueira realiza amanhã a Festa Junina e a Festa de Troca de Livros com muitas brincadeiras, pesca literária, circo, quadrilha, comidas típicas e apresentações. O evento conta com Pocket Show de Circo com o grupo Mil Circolartes, Dança de Carimbó com Toy Doçu e forró pé de serra com Nego do Acordeon. Amanhã, a partir das 10h, no Centro Cultural Nogueira. Rua Marcos de Azevedo, 240.
São Bernardo
Forró misturado
O trabalhador na Udinese, em Diadema, Rodrigo dos Santos Rebouças, o Drigo Santos, esquenta as noites de São Bernardo. Para quem gosta de piseiro e forró, pode apreciar além de várias versões, músicas do seu repertório, como Vida de Solteiro e Piseiro na Bota. Acompanhe em @drigosantos_oficial. Hoje, às 20, no Recanto da Nádia. Rua Vicente Moreira da Silva, 11, DER. Amanhã, às 20h, no Bar do Afonso. Rua Expedito Venceslau, 196, Parque Garça. Domingo, às 19h, no Expresso São Bernardo. Av. Brigadeiro Faria Lima, 140, Centro.
São Bernardo
Rima Livre
O companheiro na Volks, Felipe Oliveira Dias, convida toda a categoria para o show da banda Rima Livre. Formada no ABC, o grupo apresenta seu som, indo do rap ao rock, passando pelos batuques da Umbanda. Com influências de Planet Hemp, O Rappa, Charlie Brown Jr. e Racionais MC’s, traz músicas de protesto, refletindo o cotidiano brasileiro. Siga a banda nas redes @rima_livre. Amanhã, às 19h, no bar Mundo Livre. Av. Prestes Maia, 1.350, Centro.
São Bernardo
Poesia
O trabalhador no Sindicato, Jackson Nascimento, traduz em poesias trechos do dia a dia. No texto ao lado, um manifesto contra o racismo. Jackson é mineiro de Diamantina e tem 36 anos.
Um grito à liberdade e à esperança
Não me açoite com tão vasta amargura
Pois sou feito de carne e osso
Meu corpo nu com minhas feridas abertas e ensanguentadas
Traz comigo minha dor lacerante
Seu desprezo corresponde a várias chicotadas e chibatadas
Não em meu corpo descoberto, mas sim na sua arrogância de um algoz
Meus olhos não conseguem mais correr uma só lágrima
No meu rosto está a marca de sua violência incontida
Em minha boca tu deixastes o gosto amargo de sua tortura
A minha voz e grito você fez acuar por tantos e vários açoites
Deixando marcas no corpo e na alma
Com minhas vestes ensanguentadas e pés descalços
Tento me afugentar desse cruel açoitador
E, entre uma prece ou uma reza, fica a esperança de liberdade
Se me maltrata no puro e amargo açoite, minhas forças se evadem,
Deixando-me assim à mercê de seu castigo e entregue a esse padecer
Mas antes de partir
Eu, em meu último esforço, gritarei
Direi no meu grito: “Viva a liberdade e esperança!”
E, assim, lhe direi: “Somos gente”
Então porque nos açoitas tanto assim