Entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, inflação triplicou para famílias pobres
As famílias de baixa renda viram o poder de compra diminuir ainda mais, neste início de ano, com a alta de preços de produtos básicos como gás de cozinha, energia e alimentos, no caso deste último, embora os preços estejam mais estáveis, não baixaram. Em janeiro deste ano, inflação foi a maior em seis anos.
Para as famílias de renda muito baixa, a inflação em janeiro deste ano (0,63%), é o triplo em relação ao mesmo mês de 2021, que foi de 0,21%. Já nos últimos 12 meses, a inflação para essa faixa de rendimento e também para as famílias de renda média-baixa ficou 1% acima do custo de vida em relação a quem tem renda mais elevada.
Nestes 12 meses, o custo de vida dos mais pobres chegou a 10,5%; os de renda média-baixa a 10,8%. Já no caso das famílias de classe alta, a inflação ficou em um dígito: 9,6%, segundo o indicador “Inflação por faixa de renda”, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O IPEA considera renda alta, famílias que somam rendimento de mais de R$ 16.509,66 por mês; média-baixa, de R$ 2.702,88 a R$ 4.506,47; e muito baixa, as famílias que somam rendimentos de menos de R$ 1.650,50.
Com informações da CUT