Ergonomia para adaptar o trabalho ao homem
A ergonomia não é uma ciência acabada e está em constante avanço. Mais do que “cadeirologia” (mudanças no posto de trabalho) a ergonomia tem se preocupado em adaptar o trabalho aos humanos, considerando também as sobrecargas cognitivas, ligadas à inteligência, e as afetivas, ligadas ao psíquico.
Estes foram algumas das questões discutidas pelo doutor Laerte Sznelwar, que também falou sobre a enorme pressão a que os trabalhadores estão submetidos e que está levando ao estresse, à depressão e consequentemente às doenças físicas.
Para recuperar a dignidade o trabalhador precisa ter o poder para decidir o que fazer (conteúdo do trabalho), quando fazer (jornada) e quanto fazer (produtividade). As propostas apresentadas na plenária foram no sentido do trabalhador ter condições dignas de trabalho que signifiquem melhor qualidade de vida.
intensificar os cursos de saúde aos dirigentes, militantes e cipeiros e criar Fórum de Cipeiros e Comissão de Saúde para qualificar a intervenção nas fábricas.
aprofundar debate sobre assédio moral.
definir um novo modelo de CIPA na reforma sindical e trabalhista, reforçando a poder do cipeiro eleito pelos trabalhadores.
instalação de comissões tripartites nas fábricas (trabalhador, empresa e governo) para avaliar as condições de trabalho e encaminhar soluções.