Escravidão e revolta de camponeses

A história da luta operária por melhores salários e melhores condições de trabalho é marcada por massacres, assassinatos, fuzilamentos e todo tipo de repressão por parte das elites.

Se hoje existe uma jornada de trabalho regulamentada e outros direitos, devemos à coragem e à garra desde os primeiros operários, que superaram o medo e enfrentaram patrão, governo, polícia e a justiça de suas épocas. Na Antiguidade, os governantes usavam o trabalho escravo.

Na Grécia, eles eram tratados como ferramentas que falavam. Esse tipo de escravismo em massa terminou com a queda do Império Romano, no século 5. Roma, inclusive, registrou a primeira revolta em massa de escravos, liderada por Spartacus.

Durante a Idade Média, quando a maior atividade era no campo, as revoltas dos camponeses por terra e contra a fome eram esmagadas pelo senhor feudal, que tinha o poder de vida e morte sobre seus súditos.

Nesse longo caminho entre o feudalismo e o capitalismo, milhares de camponeses perderam suas vidas ao exigir condições mínimas de sobrevivência.

Nas cidades, a situação se repetia. Na Itália do século 14, os nobres de Florença não vacilaram em sufocar um movimento dos artesãos, que durante dois meses dominou a cidade exigindo redução do horário de trabalho.