Estado de guerra na Makita

O ambiente começou a esquentar na Makita, em São Bernardo, desde ontem, quando em assembléia os trabalhadores não concordaram com os termos da proposta de PLR apresentada pela empresa e iniciaram forte mobilização para buscar um bom acordo.

“A companheirada se sentiu traída, pois a proposta apresentada pela Makita foi uma versão piorada daquilo que estava sendo negociado”, comentou Paulo Dias, diretor do Sindicato.

Ele disse que a proposta nem chegou a ser votada. “O pessoal se sentiu desrespeitado, pois a empresa, no último momento, tentou aumentar de forma unilateral as metas a serem atingidas”, explicou Paulo Dias.

Depois da assembléia, os trabalhadores iniciaram operação tartaruga e hoje realizam outros tipos de pressão.

“A companheirada está decidida a buscar um bom acordo”, concluiu Paulo Dias.

Na Mangels, os trabalhadores vão receber a primeira parcela da PLR dia 30 de junho, enquanto a segunda será acertada em janeiro do próximo ano.

Esses são os termos da proposta aprovada durante assembléia realizada na terça-feira.

Na HL, as negociações começaram nesta semana.

Na Sogefi, os trabalhadores realizam assembléia hoje para analisar e votar a proposta negociada com a empresa.