Estudante de Medicina considera Mais Médicos um programa fantástico
O governo federal voltou a estudar a possibilidade de buscar profissionais no exterior para participar do programa Mais Médicos e deverá incluir os especialistas formados em Cuba na iniciativa. A solução é apoiada por Bruna Buava, de 25 anos, um dos estudantes apoiados pelo Sindicato no exterior. Ela cursa o quarto ano de medicina na ilha. Confira abaixo a entrevista da estudante à Tribuna.
Tribuna Metalúrgica – De que forma os médicos formados em Cuba podem ajudar a saúde pública do País?
Bruna Buava – O programa do governo brasileiro é fantástico. A medicina cubana é humanizada, com ótima integração com a comunidade e foco preventivo.
Tanto os profissionais daqui quanto os formados em outros países aprenderão muito uns com os outros.
Como disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as estatísticas cubanas em saúde são admiráveis e o Brasil só não perde para Cuba no número de bancos de leite maternos.
TM – Como e por que você foi estudar em Cuba?
BB – Meu avô, que era metalúrgico, um dia conversou com alguns companheiros do Sindicato. Dentre eles estava Rafael Marques, na época vice-presidente, uma pessoa extremamente solidária. Ele conseguiu uma oportunidade para eu estar na embaixada de Cuba, em Brasília, dentre os candidatos para a seleção dos alunos em 2010.
TM – E como o Sindicato te ajuda hoje?
BB – O Sindicato me acompanha desde o começo do curso e me auxilia com tudo o que necessito para minha formação. Fui adotada por esta instituição e nunca vou poder agradecer da forma devida, não só aos que hoje representam o Sindicato, mas também a cada trabalhador desta classe que fez o meu sonho possível.
Da Redação