Estudo alerta para a necessidade de restringir veículos poluentes em São Paulo

Relatório da iniciativa True, The Real Urban Emissions Initiative, realizado em parceria com a Cetesb, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, e a CET, Companhia de Engenharia de Tráfego, aponta que São Paulo e outras cidades brasileiras deveriam retirar gradualmente de circulação seus veículos mais antigos simultaneamente à adoção de políticas públicas para enfrentar os altos níveis de poluição do ar.

Conforme o material, apresentado na sexta-feira, 14, em evento paralelo na COP 30, em Belém, PA, as emissões dos 7 milhões de veículos que circulam pela Região Metropolitana de São Paulo são o principal fator poluente do local e contribuem diariamente para a crise de saúde pública. O estudo incluiu 323 mil medições de emissões veiculares coletadas em nove pontos da região de maio a julho de 2024.

As recomendações de políticas incluem retirar gradualmente de circulação os veículos mais antigos e mais poluentes, que representam parcela pequena da frota mas cuja substituição traria benefícios significativos. Além de promover a eletrificação por meio de iniciativas de sucateamento e incentivos fiscais que ofereçam estímulos financeiros.

Eletrificar grupos de veículos muito usados, como táxis, carros de aplicativo e caminhões de carga urbana, cujas emissões são elevadas, poderia gerar impacto expressivo na redução das emissões totais da frota. Assim como atualizar o Proconve com base no desempenho real de emissões dos veículos. Mais: estabelecer inspeções nacionais de manutenção veicular a fim de reduzir as emissões de unidades não registradas na Região Metropolitana de São Paulo, mas que representaram cerca de 35% da amostra avaliada.

Da AutoData