EUA X Iraque: Tecnologia da morte

O orçamento militar dos Estados Unidos é igual ao PIB brasileiro (tudo o que o País produz em um ano) e atinge 380 bilhões de dólares este ano. Ninguém sabe quanto será gasto com a guerra. Mas, pela sofisticação do armamento, será muito. O arsenal parece saído de um episódio de Guerra nas Estrelas. Com a diferença que mata de verdade, como comprovam os 120 mil mortos na Guerra do Golfo, contra o mesmo Iraque, em 1991.

Bombas “inteligentes” – Se aquela foi uma batalha tecnológica, esta será ainda mais. Há 12 anos, de cada 100 bombas lançadas oito eram “inteligentes” (monitoradas por laser, com chips etc). A taxa atual é de 98 bombas “inteligentes” em cada 100. Orientados por satélites, os mísseis americanos são capazes de desviar de barreiras e alterar a rota durante o percurso, o que lhes garante uma precisão incrível. O Tomahawk, um dos mais usados, tem margem de erro de apenas meio metro.

Astros principais – Duas bombas são as principais. A que emite ondas eletromagnéticas, interrompendo todas as comunicações (até a ignição dos veículos deixa de funcionar) e queimando aparelhos elétricos de uma cidade, capazes de paralisar Bagdá por horas. A outra bomba é a arma não nuclear mais potente já inventada. Quando explode, devasta o que está a um quilômetro de raio do centro.

Aviões em cavernas – No ar as invenções também não param. Muitos aviões de ataque não são tripulados para não expor pilotos ao risco. Há uma aeronave de apenas 22,5 centímetros, feita para vasculhar lugares de difícil acesso, como cavernas e outros esconderijos. Enfim, se na I Guerra os militares lançavam 2.000 bombas para acertar um alvo, hoje um único míssil faz o serviço.