Exposição leva a Declaração Universal dos Direitos Humanos a parques de 13 capitais
Mostra será aberta no Parque Villa Lobos, em SP, pelo ministro Paulo Vannuchi e expõe os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos a 14 capitais
O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, inaugura no próximo domingo, no Parque Villa Lobos, em São Paulo, a exposição Direitos Humanos no Parque. São 15 tótens com os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A iniciativa da SEDH faz parte das comemorações pelos 60 Anos da Declaração. No Dia da Consciência Negra, 20 de Novembro, a exposição chega ao Parque do Carmo, no bairro de Itaquera, no extremo leste da cidade.
O projeto “Direitos Humanos no Parque” será levado a 13 capitais: Manaus, Porto Velho, Macapá, Teresina, Fortaleza, Salvador, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Campo Grande, além de São Paulo.
A exposição acontece em parques de grande fluxo de público. A expectativa é de que os painéis com os artigos da Declaração Universal sejam vistos por 30 milhões de pessoas. A iniciativa da Secretaria conta com parceria da Caixa Econômica Federal e tem o objetivo de promover os direitos humanos e popularizar a declaração. “Passados 60 anos, os enunciados da declaração continuam muito atuais e constituem um roteiro para a construção da paz e da harmonia”, destaca o ministro Paulo Vannuchi.
A Declaração Universal foi promulgada em 10 de dezembro de 1948 pelas Nações Unidas, depois do horror da 2ª Guerra Mundial (1939-1945) com a perseguição e morte de milhares de judeus e também de ciganos e homossexuais.
“Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”, diz o primeiro artigo da Declaração que é também a “entrada” da exposição. Cada painel é feito em chapa de pet reciclado de 1,20mX2,50m. Em cada chapa são utilizados 615 garrafas pet (aquelas de dois litros usadas para refrigerante). No total, são195 tótens para as exposições nas 13 cidades que consumiram quase 16 toneladas de pet. São 16 toneladas que deixaram de ir para lixões, aterros sanitários ou mesmo de ficar boiando nos rios. A utilização de pet como matéria-prima dos painéis também gerou renda para catadores de materiais recicláveis.
Da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República