Fala Wagnão – Brasil Metalúrgico define ato do dia 14 na Praça do Patriarca

Informativo ‘Brasil Metalúrgico’ foi panfletado ontem na Volks, pelos representantes dos trabalhadores na montadora. Foto: Adonis Guerra

Participei da reunião na tarde de ontem com as cen­trais sindicais e movimentos sociais que integram o movi­mento “Brasil Metalúrgico” na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

Debatemos a organização do Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves, que será na quinta-feira, 14. A concen­tração do ato será na Praça do Patriarca, no Centro de São Paulo, a partir das 9h. Por vol­ta das 11h, seremos recebidos na Superintendência do Mi­nistério do Trabalho, que fica na Rua Martins Fontes, 109.

Essa mobilização ocorre por conta das campanhas salariais em andamento e contra a retirada de direitos dos trabalhadores por meio das reformas já aprovadas no Congresso Nacional, entre elas a reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização ir­restrita. Também temos que fazer o enfrentamento contra a reforma da Previdência e mostrar aos parlamentares que eles não serão reeleitos se aprovarem o desmonte da aposentadoria.

Intensificamos as mobi­lizações na base nas últimas semanas para preparar o enfrentamento aos ataques. Realizamos assembleias e panfletagens do material uni­ficado para alertar o que está em jogo com as reformas.

Os metalúrgicos do ABC mostraram que estão prepa­rados para reagir aos ataques que representam as reformas Trabalhista e da Previdência e a Lei da Terceirização irrestrita. Nas assembleias que fizemos na base, os companheiros aprova­ram a disposição de luta.

Temos mostrado a cada dia os retrocessos que estão por vir se deixarmos que os patrões façam o que quise­rem. O alerta tem que se es­palhar para toda a sociedade e isso só será possível com unidade e organização.

Entre os ataques, a reforma permite a precarização do trabalho com a jornada inter­mitente que oficializa o bico, a negociação direta entre patrão e trabalhador e homologações sem a participação do Sindi­cato. Inclusive permite que mulheres grávidas trabalhem em áreas insalubres.

Contamos com cada um de vocês na construção da resistência da classe trabalha­dora para evitar os retroces­sos que querem nos impor.

No dia 29 de setembro, está prevista a realização da Plená­ria Nacional dos Metalúrgicos para organizar os próximos passos do movimento.

A luta é agora em defesa de um futuro digno para as próximas gerações! Conta­mos com a participação de todos os metalúrgicos do ABC em defesa de direitos conquistados. Só a unidade nos fortalecerá. 

Da Redação.