Fala Wagnão – Lutamos e lutaremos sempre! Esse é o nosso compromisso
Foto: Adonis Guerra
Quando assumimos o mandato há quase um ano, no dia 19 de julho de 2017, no dia seguinte estávamos na Avenida Paulista, em uma atividade de luta.
Assim como no ano passado, no próximo dia 20 estaremos em uma atividade preparatória para o Dia do Basta, organizado pela CUT e demais centrais sindicais contra a retirada de direitos, que acontecerá no dia 10 de agosto.
Não é uma coincidência de datas, é o nosso compromisso de luta e resistência contra as investidas que têm retirado direitos da classe trabalhadora. É a nossa defesa contra a reforma da Previdência, que foi suspensa temporariamente, mas ainda não foi esquecida por quem a propôs.
Também lutamos contra a reforma Trabalhista e seus impactos, contra a terceirização, que já vem afetando a nossa categoria e tantas outras categorias nesse País. Essa é a marca desse primeiro ano de mandato.
Um ano de muita luta na categoria, com a campanha salarial vitoriosa por conquistar a cláusula de salvaguarda contra a reforma Trabalhista, que garante ao Sindicato o direito de negociação prévia para implementação de qualquer item dessa reforma.
Além da vitória diante da intransigência do Sindipeças, do Grupo 3, com a assinatura coletiva do acordo por empresa desse grupo e assim conquistando para quase a totalidade da nossa categoria uma proteção a essa reforma tão perniciosa.
Lutamos contra tudo de ruim nesse período, contra as injustiças cometidas à nossa maior liderança metalúrgica e política, que é o nosso companheiro Lula, e contra as investidas antidemocráticas.
Nesta coluna, falamos sobre formação dos trabalhadores, desenvolvimento da indústria, indústria 4.0 e suas consequências sobre os trabalhadores e as formas de contratação.
Denunciamos os efeitos da PEC da Morte, que congela os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos e quanto isso atinge as famílias daqueles que mais precisam de proteção do Estado.
Um ano de muita luta e resistência da classe trabalhadora e os próximos dois anos desse mandato prometem e necessitam de muitos esforços da categoria e da Diretoria do Sindicato.
Sei que posso contar com cada trabalhador e cada trabalhadora e com cada membro da Diretoria, porque todos estão comprometidos com as lutas históricas dos metalúrgicos do ABC e com a luta pela democratização deste País, para que os direitos sejam ampliados e cheguem a cada um de nós, a cada familiar nosso e que o Brasil seja, de fato, um país justo para todos os brasileiros e brasileiras e para as próximas gerações.
Da Redação.