Fala Wagnão – Unidade e luta contra o fim da aposentadoria
Foto: Adonis Guerra
Desde o anúncio feito por Temer, no dia 6 de dezembro do ano passado, que condenou os trabalhadores a morrerem trabalhando, os Metalúrgicos do ABC têm combatido esse absurdo que é a reforma da Previdência.
A Proposta de Emenda Constitucional, a PEC, que altera as regras para que o trabalhador possa se aposentar, impondo uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres (já alterada por conta da enxurrada de críticas – antes eram 65 anos para homens e mulheres), não considera de fato a realidade da classe trabalhadora brasileira.
Se essa PEC ou mesmo as alterações que já foram feitas forem aprovadas, nenhum metalúrgico irá se aposentar.
Imaginar que um companheiro ou companheira possa estar em uma linha de produção aos 65 ou 62 anos é algo tão absurdo, que só pode ter saído da cabeça de uma pessoa que nunca esteve em um chão de fábrica.
A reforma da Previdência é a ‘cereja do bolo’ da maldade da elite que Temer representa. A elite financista que quer jogar a população brasileira na miséria e que o trabalhador volte a ser um cidadão de segunda classe e morra no pé da máquina.
Ao mesmo tempo em que pressentimos a nossa condenação por esse governo ilegítimo, ficamos sabendo dos valores pagos de aposentadoria para o próprio Temer, seus ministros, deputados, senadores, governadores, juízes entre outros privilegiados, que chegam e até ultrapassam os R$ 30 mil por mês, e ainda acumulam salários nas mesmas cifras, provocando, isso sim, um verdadeiro rombo nas contas públicas.
Não podemos nos calar diante dessa triste realidade e nem deixar de nos indignarmos, tão pouco, abandonar a luta. Vamos lutar sempre!
Da Redação.