Falta de peças e componentes é ameaça à segurança dos carros

Falar em manutenção de veículos é tratar da segurança dos mesmos. No mercado mundial de autopeças, a cadeia de fornecimento global é afetada pela crise do desabastecimento, que já não engloba somente os semicondutores, mas todo tipo de peça ou componente de um automóvel.

Não faz muito tempo que a Volkswagen, na Anchieta, parou pela falta de barras de direção. No mundo, as coisas se complicam também. Como uma bola de neve, a parada das fábricas por falta de chips afetou o setor de autopeças, que reduziu obrigatoriamente a produção em decorrência da demanda menor.

Como se sabe, a indústria mundial perderá de 7 a 9 milhões de carros somente em 2021, levando a um prejuízo de três dígitos de bilhão de dólares. Nos EUA, por exemplo, o mercado de reparação gera US$ 300 bilhões ao ano. Por lá, há falta de todo tipo de componente, desde o carpete do assoalho do carro até sensores bem específicos, como o de virabrequim, por exemplo.

Os fatores para redução na oferta e consequente aumento dos preços (não decorrentes do primeiro) vão do aumento do preço do aço até a escassez de mão de obra. Por aqui, a ameaça de falta de produtos é gerada pelo aumento dos preços dos combustíveis, em especial o diesel, mas o problema afeta o mundo inteiro. Nos EUA, por exemplo, já existe galão (3,78 litros) de gasolina sendo vendido por US$ 8,50 na Califórnia.

Do Notícias Automotivas