Faltam 86 dias para as eleições, momento importante para definir os rumos do país

Sindicato alerta que é fundamental a participação de todos e todas, 1o turno será no dia 2 de outubro

A campanha eleitoral começa oficialmente em 16 de agosto, mas bem antes disso muitos já escolheram seus candidatos. Ainda é tempo de se informar para eleger presidente da República, governador, senador, deputado estadual e federal, o primeiro turno das eleições ocorre em 2 de outubro, faltam 86 dias.

Os Metalúrgicos do ABC alertam para a importância do voto, conquistado com muita luta, e lembram os prejuízos causados pelos votos brancos, nulos e abstenções.

O preço de não escolher

Como exemplo, no segundo turno da última disputa presidencial, em 2018, somando os votos nulos e brancos com as abstenções, 42,1 milhões de eleitores não escolheram nenhum candidato, cerca de um terço do total.

O secretário-geral do Sindicato, Claudionor Vieira, ressaltou a responsabilidade também de quem “lava as mãos”.

Foto: Adonis Guerra

“De nada adianta estar insatisfeito, dizendo que quer mudança e ficar em casa no dia da eleição. Quem acha que não tem nada a ver com a situação porque não votou em ninguém está muito enganado, quem deixa de votar está favorecendo um lado”.

A importância do voto

O dirigente frisou a importância da participação de todos nesse importante processo democrático que definirá os rumos do país.

“As pessoas precisam participar do processo eleitoral, o voto foi uma conquista do povo brasileiro e não podemos abrir mão desse direito. É só por meio da participação que podemos mudar e escolher o futuro que queremos para país”.

O dirigente reafirmou ainda a importância de escolher candidatos e candidatas comprometidos com as pautas da classe trabalhadora. “Não adianta reclamar que tiraram direitos e votar em quem retira direitos, reclamar do desemprego e votar em quem criou políticas para desempregar”.

Caos no país

Claudionor lembrou que o Brasil vive um dos momentos mais difíceis da história, com desemprego, inflação, fome, miséria, ataque às instituições, destruição dos direitos e ameaças à democracia. “O governo atual instalou um caos no país, é sem dúvida o governo da destruição”.

“Não tem política de desenvolvimento econômico, não tem política de geração de emprego, política para os jovens. Está destruindo o emprego, os direitos, tentando destruir a democracia, o sonho das pessoas, mas isso ele não vai conseguir”.

“O povo não quer o discurso de ódio, o povo quer paz e esperança para que possa sonhar com um mundo melhor. Ao invés de defender porte de arma, o governo deveria oferecer emprego, saúde, moradia, educação para que o povo possa viver com dignidade”, completou.