Federação quer fim das práticas antissindicais


Foto: Juliana Souza / Midia Consulte

Na primeira negociação da campanha salarial ocorrida nesta quinta-feira (4) com o Grupo 8, o presidente da Federação dos Metalúrgicos (FEM) da CUT, Valmir Marques, o Biro-Biro, pediu a inclusão na convenção coletiva de cláusula de combate às práticas antisindiais nas empresas do setor.

“Existem empresários que desrespeitam a legislação e acabam perseguindo sindicalistas”, protestou ele, citando como exemplo duas empresas nas cidades de Matão e Monte Alto. “Essas fábricas demitiram quatro dirigentes sindicais, que depois foram reintegrados graças às medidas judiciais”, afirmou. Para Biro-Biro, essas atitudes atrapalham a relação entre capital e trabalho.

O presidente da FEM-CUT também defendeu as outras reivindicações dos metalúrgicos como a licença maternidade de 180 dias, jornada de 40 horas semanais, reposição da inflação, aumento real e valorização dos pisos, entre outras.

Uma nova rodada foi agendada para a próxima segunda-feira, dia 15, na sede da Fiesp, na capital. Os trabalhadores no Grupo 8 (trefilação, refrigeração, artefatos de ferro e outros) somam 25 mil, com data-base em 1º de setembro.

A FEM-CUT, que tem 14 sindicatos filiados e representa 250 mil metalúrgicos, está agendando o início das negociações com as outras seis bancadas patronais.

Da Redação