FEM-CUT acirra debate com o patronal para garantir direitos

 

Fotos: Adonis Guerra

Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, FEMCUT, realizou durante esta semana mais quatro rodadas de negociação da Campanha Salarial 2018. Na quarta-feira, 8, as reuniões foram com o Siniem, que representa o setor de Estamparia e com o Grupo 2. Ontem os debates foram com o Grupo 8-3, composto por Sinafer, Simefre e Siamfesp e com a bancada do Grupo 3.

O presidente da Federação, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, destacou que um dos principais assuntos debatidos com o patronal foi a cláusula que traz garantias ao trabalhador em vias de aposentadoria. “Esta cláusula foi inserida na Convenção quando só havia a aposentadoria por tempo de contribuição e isso começou a mudar a partir de 1997”.

“Hoje temos o fator previdenciário, a aposentadoria especial por idade e por tempo de contribuição. Entendemos que as garantias contidas na cláusula devem acompanhar essas mudanças e de fato proporcionar segurança ao trabalhador”, completou.

Os novos regimes de contratação, principalmente a jornada intermitente também acirraram as discussões. “A Convenção Coletiva tem a função de garantir direitos que não estão previstos em lei. Os patrões insistem em não mencionar qualquer veto a esses tipos de contrato para ficarem livres e a aplicar as maldades da reforma Trabalhista”, afirmou o dirigente. As negociações seguem nas próximas semanas.

Da redação