FEM-CUT celebra 33 anos de lutas pela categoria metalúrgica do Estado de São Paulo
Entidade possui 13 sindicatos filiados e mais de 200 mil trabalhadores na sua base nos setores automotivos, siderúrgico, alumínio, aeroespacial, eletroeletrônico, bens de capital e fundição

O Sindicato celebrou domingo, 16, os 33 anos da FEM-CUT/SP (Federação Estadual dos Metalúrgicos de São Paulo). “As nossas lutas têm garantido conquistas e vitórias para toda a categoria, além de serem referência no processo da negociação coletiva. Mas, claro, também enfrentamos muitos desafios e muitas dificuldades”, afirmou o secretário-geral da entidade e CSE (Comitê Sindical de Empresa) na Mercedes, Max Pinho.
“Precisamos olhar para o futuro e construir uma nova forma de organização e atuação sindical, com mais coragem, mais ousadia e com maior participação das trabalhadoras e trabalhadores. Assim, podemos avançar para além do novo sindicalismo”, disse o dirigente. Segundo o presidente da Federação, Erick Silva, a história de luta e conquistas da FEM é muito anterior à data de sua fundação.

Fotos: Adonis Guerra
“Ela surge em 1978 com a ideia da negociação autônoma dos trabalhadores e trabalhadoras nas greves do ABC. Passou por várias oposições no estado de São Paulo, de todos os sindicatos que fundaram a FEM, com os dirigentes que não representavam mais a categoria naquele momento. Uma história que combina formação, articulação do estado, negociação salarial e, principalmente, a capacidade de luta dos metalúrgicos e metalúrgicas paulistas”.
História
O ramo metalúrgico foi o primeiro a se organizar dentro da CUT na perspectiva de rompimento com a estrutura sindical oficial vigente na ocasião e, em 1988, foi fundado o Departamento Estadual de Metalúrgicos da CUT. Quatro anos depois, foi criada a FEM-CUT/SP, que aconteceu no 1º Congresso da entidade em 16 de fevereiro de 1992.
Hoje com 13 sindicatos filiados em todo o estado de São Paulo, a FEM-CUT/SP têm, em sua base de atuação, mais de 200 mil metalúrgicos e metalúrgicas cutistas dos setores automotivos, siderúrgico, alumínio, aeroespacial, eletroeletrônico, bens de capital e fundição, no qual a união destes faz a Federação ser respeitada por toda a categoria e pelas bancadas patronais.