FEM-CUT e Fundição debatem a valorização dos direitos sociais

#Nenhum Direito a Menos e Mais Avanços Sociais

FEM-CUT e Fundição debatem a valorização dos direitos sociais
O debate sobre a valorização dos direitos sociais, principal destaque da pauta de reivindicações da Campanha Salarial da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, marcou o início das negociações com a bancada patronal da Fundição, realizada nesta sexta, dia 24, na sede do Sindicato da Indústria de Fundição do Estado de São Paulo, o Sifesp.
Para o presidente da Federação, Luiz Carlos da Silva Dias, Luizão, houve seriedade e pré-disposição patronal, que ouviu atentamente todas as propostas de melhorias nas cláusulas pré-existentes – em vigor na Convenção Coletiva de Trabalho –, bem como a necessidade de novos direitos que atendem à realidade dos trabalhadores no chão de fábrica. “Eles anotaram todas as nossas argumentações e se comprometeram que nas próximas reuniões nos darão respostas”, contou o dirigente.
As reivindicações da FEM-CUT apresentadas à Fundição destacam cláusulas de natureza sócio-humanitária, voltadas aos trabalhadores portadores de doenças graves (HIV, câncer, entre outras), que são consideradas fatais, para que as empresas não cometam nenhuma discriminação.
Outro tema abordado foi a valorização dos jovens trabalhadores metalúrgicos, na faixa etária entre 18 a 30 anos, que representam 65% da base da FEM-CUT no Estado de São Paulo.
Dirigentes da Federação propuseram a criação de um quadro de carreira especial para esses trabalhadores, com  promoção de cargo e salário. “Se o jovem tiver uma perspectiva de opção, ele terá estímulo para permanecer na empresa. Essa cláusula assegurará o futuro da nossa profissão e da indústria”, explicou Luizão. 
A negociação com a Fundição continua na próxima quinta, dia 30 de julho, às 10h, na sede do Sifesp.  
A FEM-CUT entregou as pautas de reivindicações da Campanha Salarial 2015 para as seis bancadas patronais no dia 3 de julho. A data-base é 1º de setembro e estão em Campanha cerca de 200 mil trabalhadores na base da FEM –CUT, nos Grupos 2, 3, 8, 10, Fundição e Estamparia.
#Nenhum Direito a Menos e Mais Avanços Sociais

Primeira rodada de negociações da Campanha Salarial 2015 da Fundição. À direita (de vermelho), o presidente da FEM-CUT, Luizão.

O debate sobre a valorização dos direitos sociais, principal destaque da pauta de reivindicações da Campanha Salarial da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, marcou o início das negociações com a bancada patronal da Fundição, realizada nesta sexta, dia 24, na sede do Sindicato da Indústria de Fundição do Estado de São Paulo, o Sifesp.

Para o presidente da Federação, Luiz Carlos da Silva Dias, Luizão, houve seriedade e pré-disposição patronal, que ouviu atentamente todas as propostas de melhorias nas cláusulas pré-existentes – em vigor na Convenção Coletiva de Trabalho –, bem como a necessidade de novos direitos que atendem à realidade dos trabalhadores no chão de fábrica. “Eles anotaram todas as nossas argumentações e se comprometeram que nas próximas reuniões nos darão respostas”, contou o dirigente.

As reivindicações da FEM-CUT apresentadas à Fundição destacam cláusulas de natureza sócio-humanitária, voltadas aos trabalhadores portadores de doenças graves (HIV, câncer, entre outras), que são consideradas fatais, para que as empresas não cometam nenhuma discriminação.

Outro tema abordado foi a valorização dos jovens trabalhadores metalúrgicos, na faixa etária entre 18 a 30 anos, que representam 65% da base da FEM-CUT no Estado de São Paulo.

Dirigentes da Federação propuseram a criação de um quadro de carreira especial para esses trabalhadores, com  promoção de cargo e salário. “Se o jovem tiver uma perspectiva de opção, ele terá estímulo para permanecer na empresa. Essa cláusula assegurará o futuro da nossa profissão e da indústria”, explicou Luizão. 

A negociação com a Fundição continua na próxima quinta, dia 30 de julho, às 10h, na sede do Sifesp.  

A FEM-CUT entregou as pautas de reivindicações da Campanha Salarial 2015 para as seis bancadas patronais no dia 3 de julho. A data-base é 1º de setembro e estão em Campanha cerca de 200 mil trabalhadores na base da FEM –CUT, nos Grupos 2, 3, 8, 10, Fundição e Estamparia.