FEM-CUT protocola avisos de greve ao Grupo 8 e Fundição

O aviso de greve é um instrumento jurídico que comunica as empresas que, após o prazo de 48 horas da assinatura do comunicado, os trabalhadores estão autorizados legalmente a exercer o direito de greve por tempo indeterminado

A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT) protocolou na tarde de segunda-feira (21), comunicado de greve às bancadas patronais do Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros),) e da Fundição. O G8 ofereceu reajuste salarial 5,58% (4,44% de INPC referente à inflação do período da data-base da categoria, 1º de setembro, e 1,1% de aumento real) e a Fundição propôs apenas a reposição da inflação, ou seja, 4,44%, sem aumento real.

As propostas foram reprovadas pela Federação. O aviso de greve é um instrumento jurídico que comunica as empresas que, após o prazo de 48 horas (dois dias) da assinatura do comunicado, os trabalhadores estão autorizados legalmente a exercer o direito de greve por tempo indeterminado.

Além destas bancadas, também receberam avisos de greve as bancadas do G3 (autopeças, forjaria e parafusos) e G2 (máquinas e equipamentos), cujas propostas também não contemplaram a categoria metalúrgica cutista. Ao todo, cerca de 195 mil metalúrgicos dos setores dos Grupos 2, 3, 8 e Fundição da base da Federação em todo o Estado continuam em Campanha Salarial, a data-base é 1º de setembro.

A única bancada patronal que a Federação fechou acordo até agora foi com o Sinfavea (Montadoras), no qual conquistou 6,53% de reajuste salarial, sendo 4,44% de INPC referente à data-base da categoria, 1º de setembro, e 2% de aumento real). Além de um abono de R$ 1.500, que será pago no dia 25 de setembro.

Da FEM-CUT