FEM-CUT realiza 9º Congresso e elege nova diretoria 

Cerca de 160 delegados e delegadas debateram pautas estratégicas para a categoria e a construção coletiva do plano de lutas para o próximo período

Foto: Adonis Guerra

Com o tema “Metalúrgicas e metalúrgicos na luta pela reconstrução dos direitos, da democracia e da soberania nacional”, a FEM-CUT/SP (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP) realizou seu 9º Congresso, em Itanhaém, São Paulo.

A abertura foi realizada na tarde de quarta-feira, dia 12, e a eleição com a posse da nova diretoria foram na quinta-feira, dia 13. Na sexta-feira, último dia do Congresso, foram realizados debates para a construção do plano de lutas e metas da gestão 2023-2027.

Foto: Adonis Guerra

O presidente da FEM-CUT, Erick Silva, que foi reconduzido ao cargo, destacou a importância da entidade e os desafios do mandato.

“É muito emblemático ter o Congresso neste momento de reconstrução dos direitos, da democracia e da soberania nacional. É um orgulho, uma alegria e um desafio muito grandes ter a renovação do mandato com todo esse plano de lutas construído com a participação dos nossos 13 sindicatos”, afirmou. 

“A trajetória da Federação nasce da ideia da negociação soberana, de um conjunto de trabalhadores que toma posse do seu destino. Nós somos herdeiros e portadores dessa tradição e temos essa tarefa”.

Entre os temas destacados estão a construção de políticas para a juventude e também no Estado de São Paulo. “Esse é o nosso espaço de debate político, o governo estadual precisa dar respostas para a perda de indústrias e nós temos que fazer essa cobrança e essa construção. Conto muito com a continuidade do apoio dos 13 sindicatos filiados”, disse.

Foto: Adonis Guerra

ABC

O secretário-geral da FEM-CUT e CSE na Mercedes, em São Bernardo, Max Pinho, que assumiu o cargo em 2021, também foi reconduzido ao cargo.

“É muito importante esse reconhecimento dos nossos sindicatos e da direção da Federação. Estou muito feliz e dedico todo meu compromisso para fazer um bom trabalho nesse próximo período e poder aproveitar esse momento de reconstrução do país junto ao governo Lula”, ressaltou.

“Debatemos uma série de propostas e formamos o nosso plano de lutas para nortear nossas ações. Foi um Congresso muito importante e bastante representativo, com a participação dos nossos sindicatos, convidados, parlamentares e representantes de outras entidades sindicais trazendo apoio para a nossa Federação”, concluiu.

Do ABC, também foram eleitos diretores executivos da Federação a CSE na Legas, Aparecida Maria de Melo Santos, a Cida; o CSE na Isringhausen, Josivan Nunes do Vale, o Cachoeira; e o Comissão de Fábrica na Volks, Jorge José de Lima.

Foto: Adonis Guerra

Plano de lutas

Cerca de 160 delegadas e delegados dos 13 sindicatos filiados à FEM-CUT debateram as pautas estratégicas da categoria no Congresso.

Foi realizado um balanço das plenárias preparatórias para o Congresso, que formularam sínteses orientadoras sobre os temas indústria, emprego e desenvolvimento, negociação coletiva e a reconstrução dos direitos fundamentais dos trabalhadores e formação e princípios cutistas.

Também foram realizadas palestras com o ex-presidente dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, com o deputado federal Vicentinho e com o deputado estadual Teonílio Barba, além de análises de conjuntura do Dieese.