FEM-CUT rejeita reajuste salarial de 5,9% oferecido pelo G8

"Esperamos que na próxima rodada, prevista para sexta, a bancada patronal apresente uma nova proposta que atenda às nossas expectativas", disse Valmir Marques, o Biro Biro, presidente da Federação

O impasse entre a bancada patronal do Grupo 8 (que reúne os sindicatos patronais dos setores de trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) e a FEM-CUT continua. Em rodada realizada na terça-feira (29), a bancada do G8 ofereceu 5,9% de reajuste salarial (4,44% de reposição da inflação referente à data-base da categoria, 1º de setembro, e mais 1,4% de aumento real). A Federação reprovou a proposta na mesa de negociação. “Esperamos que na próxima rodada, prevista para sexta, a bancada patronal apresente uma nova proposta que atenda às nossas expectativas”, disse Valmir Marques (Biro Biro), presidente da FEM-CUTSP.

Na semana passada, dia 21, a Federação protocolou aviso de greve para a Fundição e Grupo 8 em razão das propostas de reajustes salariais serem insatisfatórias. Ainda continuam no impasse as bancadas patronais da Fundição e dos Grupos 2 e 8. Até agora, a Federação fechou acordo com o Sinfavea e com o Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos).

Da FEM CUT