FEM-CUT/SP inicia assinaturas das Convenções Coletivas de Trabalho pela Campanha Salarial 2024

Até o próximo dia 9, dirigentes da entidade assinam com o Grupo 2 (Sinaees e Sindmaq), Sifesp (Fundição), Sindratar e Siescomet

Foto: Adonis Guerra

Pela primeira vez, a FEM-CUT/SP (Federação Estadual dos Metalúrgicos) iniciou o processo de assinaturas das CCTs (Convenções Coletivas de Trabalho) no início do mês da data-base da categoria. Na segunda-feira, 2, foi com o Sindicel. Ontem pela manhã, o Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa) e à tarde Grupo 8.3 (Simefre, Siamfesp e Sinafer). Até o próximo dia 9, dirigentes da entidade assinam com o Grupo 2 (Sinaees e Sindmaq), Sifesp (Fundição), Sindratar e Siescomet.

Todos os acordos fechados até o momento garantem a reposição integral da inflação e aumento real de 1,2% nos salários dos metalúrgicos e metalúrgicas da base da Federação.

Foto: Adonis Guerra

Segundo o secretário-geral da FEM-CUT/SP, Max Pinho, a entidade segue pressionando o Siniem e Sicetel que ainda não apresentaram propostas que atendam às reivindicações dos metalúrgicos. Os grupos vão receber aviso de greve hoje caso não mudem de postura.  “Tivemos negociações difíceis, com bancadas patronais relutando em ceder às reivindicações, mas contamos com dirigentes firmes e mobilizações pelos sindicatos filiados para garantir que pudéssemos cumprir o prometido. A nossa luta continua”.

As Convenções Coletivas de Trabalho negociadas trazem importantes direitos para toda categoria e avanços às trabalhadoras. As CCTs do Sifesp, Sindratar, G2, G3 e Sindicel foram renovadas até 2026, as demais valem até 31 de agosto de 2025.

Na luta

Foto: Adonis Guerra

O coordenador da Regional Diadema, Antônio Claudiano da Silva, o Da Lua, destacou que agora é hora de colher os frutos da luta. “Esse momento só foi possível graças à mobilização que tivemos na nossa base, que deu condições para avançar nas negociações”.

“Assinar as CCTs traz tranquilidade porque a gente consegue contemplar parte da nossa categoria com a Convenção Coletiva por dois anos com o avanço do aumento real”, celebrou o coordenador de São Bernardo, Jonas Brito.

Foto: Adonis Guerra

Para o coordenador da Regional Ribeirão Pires e Rio Grande, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos, depois de todas as dificuldades em 2023, esse foi um ano de sucesso. “Essa é uma vitória de todos aqueles que fazem a luta e os que, infelizmente, não têm representação, mas contam com o apoio do Sindicato”.