FEM quer acordo coletivo

O presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT), Adi dos Santos Lima, está otimista em relação ao encontro de hoje com representantes do setor de Fundição.

“Acredito que faremos um bom acordo”, disse Adi, lembrando que a categoria está bastante mobilizada.

Para ele, com mobilização, pressão e paralisação também será possível fazer acordo com os grupos 9 e 10. “A cada dia a gente pára um grupo de empresas, dentro de um processo de mobilização renovado diariamente”, explicou Adi.

Ele disse que o objetivo da Federação é assinar acordo coletivo com os setores patronais, no lugar de acordo com empresas: “A contratação coletiva socializa os ganhos para o conjunto dos trabalhadores”.

Os 200 companheiros na Woben (grupo 10), em Sorocaba, interromperam a produção durante todo o dia de ontem.

Também cruzaram os braços os 1.000 metalúrgicos na Baldan (grupo 9), em Matão, e os 950 companheiros na Auston (grupo 9), em Taubaté.

“Enquanto não tiver acordo, o movimento vai continuar”, concluiu.