Fiat Mobi alcança 600 mil unidades produzidas em Betim

Com o tanto de Fiat Mobi que se vê nas ruas, já era de imaginar que o subcompacto da marca italiana teria um volume produzido bem expressivo. Um milhão? Se ele fosse mais barato, mais atraente e não tivesse chegado quatro anos antes, poderia ter alcançado esse número. Mesmo assim, o Mobi chegou a 600 mil carros feitos desde 2016, o que não deixa de ser um volume interessante.

O Mobi foi pensado para a realidade de 2012, mas quando chegou em 2016, o cenário automotivo nacional era completamente diferente e o pequenino teve que remar muito para deslanchar. Ainda assim, sendo o mais barato da Fiat, acabou evoluindo com o tempo e pressionando o Uno, extinto com ajuda do Argo. Por incrível que pareça, o Mobi já foi mais moderno, quando sua missão era se impor no mercado.

De lá para cá, perdeu versões e deixou de usar o moderno 1.0 Firefly 6V, tendo ainda colocado de lado o câmbio automatizado GSR-Comfort que, embora ruim, adicionava alguma tecnologia ao pequeno carro de 3,56 m. Muito usado no início dos aplicativos de carona paga e por empresas prestadoras de serviços, o Mobi atualmente já não é tão popular no primeiro caso, mas ainda serve bem como carro de frota para mil e uma utilidades.

Tem gente que compra para ser seu carro? Sim, conforme os números da Fenabrave. De janeiro a outubro de 2024, o Mobi vendeu 56.175 unidades, sendo o sétimo mais vendido entre os automóveis. Desse total, 11.171 foram vendidos no varejo. No mercado, o Fiat Mobi mantém sua briga com o Renault Kwid com preço “prático” de R$ 63.990, já que o “teórico” é de R$ 74.990. Sempre em promoção, o pequeno de Betim já é ameaçado em valor pelo primo maior, o Citroën C3. Futuro? Não vemos nada adiante, mas enquanto atender à legislação, o Mobi continuará ajudando a manter a Fiat como líder nacional.

Do Notícias Automotivas