FIBAM – Trabalhadores suspendem empresa
Em solidariedade ao membro do Comitê Sindical que levou um dia de suspensão por defender os interesses dos trabalhadores, os companheiros na Fibam (foto) suspenderam a empresa e fizeram um dia de greve, ontem.
Greve contra a pressão da chefia na Fibam
Os metalúrgicos na Fibam, fábrica de parafusos de São Bernardo, suspenderam a produção por 24 horas ontem, em solidariedade ao companheiro Gilvam Ferreira, o Piúla, membro do Comitê Sindical que tomou um dia de gancho quando tratava de uma reivindicação dos trabalhadores.
“Como a fábrica suspendeu o Piúla, decidimos suspender a fábrica”, comentavam os companheiros.
O membro do CSE realizava uma reunião interna para discutir o plano de cargos e salários com os trabalhadores. A chefia tentou impedir a conversa e, de forma arbitrária, lhe impôs um dia de gancho.
Direito – “A suspensão do Piúla foi a gota d’água em uma situação de pressão e repressão por parte das chefias da Fibam que ficou insuportável”, afirmou Moisés Selerges, coordenador de São Bernardo.
“Os trabalhadores já estavam bastante irritados com esse ambiente e decidiram protestar”, prosseguiu.
Além de uma relação civilizada, os trabalhadores querem que a empresa retorne com a política de cargos e salários que ela mesmo abandonou há algum tempo.
“Que o protesto de ontem sirva de alerta para a fábrica. Os companheiros pedem apenas o retorno de um direito”, concluiu Moisés.