Fim da marmita na Polistampo
Trabalhadores inauguraram ontem restaurante na Polistampo, de Diadema, a segunda fábrica da base a aderir ao projeto Fim da marmita.
Os companheiros na Polistampo, em Diadema, começaram a semana com comida pronta, diversificada e quentinha no local de trabalho.
Eles inauguraram ontem o restaurante na fábrica, o segundo dentro do projeto fim da marmita. São mais 280 metalúrgicos beneficiados pelo projeto.
Outra boa notícia é que pode aumentar o grupo de empresas dispostas a negociar o benefício. “Depois do anúncio de implementação do restaurante na Metalpart, na última sexta-feira, outras empresas procuraram o Sindicato interessadas na idéia”, afirmou o diretor do Sindicato, José Mourão.
O projeto batizado de Fim da marmita nasceu no ano passado e está em fase de implantação num grupo de fábricas na cidade. A idéia é criar alternativas para refeições prontas nos locais de trabalho, com qualidade e preço baixo.
“As fábricas estão descobrindo que só há vantagens no projeto, já que a substituição das marmitas por refeições prontas melhora o ambiente de trabalho e assegura mais qualidade de vida”, frisou Hélio Honorato, o Helinho, coordenador na Regional Diadema.
“É tudo organizado, bonito e a comida é gostosa. Foi uma conquista” comemorou Lurdes de Souza Gomes, prensista, que carregou sua marmita nos últimos 10 anos.
“Antes gastava R$ 6,50 por dia num restaurante. Com o sistema daqui não tem comparação. O tempero é melhor, o ambiente é mais limpo e o preço é muito melhor”, festejou Ivandir Monteiro, operador de empilhadeira.
Mobilização na CHS
Os companheiros na CHS estão em estado de alerta porque a empresa resiste implantar o restaurante. Em assembléia na semana passada , eles aprovaram aviso de greve.
Refeição no local de trabalho é uma reivindicação de quase três anos. A CHS entrou no grupo de fábricas do projeto fim da marmita, mas logo saiu. “Os trabalhadores querem uma solução positiva e rápido porque viram as vantagens da proposta”, disse Zé Mourão.