Fim da marmita: Restaurante também na CHS
Um bolo de chocolate
comemorou ontem a abertura
do restaurante na CHS. A
caldeiraria, com cerca de 180
trabalhadores é a mais nova
empresa em Diadema a aderir
ao Marmita Zero, projeto
em que o Sindicato negocia
com os empresários a instalação
de restaurante nas fábricas
onde o pessoal ainda leva
a própria comida.
“A companheirada está
vibrando com a conquista.
Ela só foi possível com o
apoio que um Sindicato forte
como o nosso deu à união
dos trabalhadores e à disposição
da CHS para negociar”,
comemorou o caldeireiro
Waldir Golçalves da
Silva, coordenador da CIPA,
enquanto elogiava a refeição.
“As mulheres também serão
beneficiadas, pois muitas
companheiras que trabalham
fora e faziam a comida para
o marido agora terão uma
folga merecida”, completou.
Ambiente melhora – Luiz Antonio Nascimento,
chefe de RH da empresa,
disse que o bom momento
econômico do País
permitiu à CHS instalar o
restaurante. “O Sindicato foi
a ponte”, afirmou. Ele contou
que o ambiente na fábrica
melhorou muito a partir
do momento que o pessoal
soube que viria o restaurante.
“A satisfação dos trabalhadores
incentivou o potencial
de cada um”, prosseguiu o
chefe de RH.
Por tudo isso, Nascimento
não tem dúvida em recomendar
que outras empresas
sigam o exemplo da CHS e instalem
restaurantes próprios.
“O investimento
vale a
pena e a satisfação
dos trabalhadores
é
garantida”,
concluiu.
Primeiro emprego – Outro beneficio da iniciativa
é a abertura de novos
postos de trabalho. Vanessa
Maria da Silva, de 19 anos,
que mora com a mãe e a filha
de três anos, conseguiu seu
primeiro emprego
no restaurante
da CHS. “Fazia
três anos que
eu procurava
um lugar”,
contou. “É
ótimo, adorei”, descreveu
Vanessa seu primeiro dia de
trabalho. “Muito bom ter um
emprego”, finalizou.
Resultados da campanha animam
Zé Mourão, diretor do
Sindicato, destacou que a
primeira fase do Marmita
Zero está terminando com
resultados bem acima dos
previstos.
“Queríamos chegar a
mil trabalhadores. Já atingimos
1.600 e podemos chegar a 2.000”, prevê.
O dirigente revelou
que, agora, o Sindicato pretende
reunir um novo grupo
de empresas onde os
companheiros ainda levam
marmita no serviço e iniciar
negociações para a instalação
de restaurantes.