Fiscais do trabalho: Chacina de Unaí continua impune

Continuam livres os acusados de terem mandado matar quatro funcionários do Ministério do Trabalho que fiscalizavam a existência de trabalho escravo na zona rural de Unaí, Minas Gerais, há dois anos. Entre eles está o prefeito da cidade, Antério Mânica, que dá expediente normalmente na Prefeitura. Os funcionários – três fiscais e um motorista – foram assassinados em uma emboscada no dia 28 de janeiro de 2004.

Em decisão tomada no dia 18 de janeiro, o Tribunal Regional Federal determinou que os envolvidos no crime irão a júri popular.

Foram apontados como mandantes os irmãos Norberto e Antério Mânica. Eles e outros dois acusados respondem ao processo em liberdade. Outros cinco homens, entre eles dois pistoleiros, permanecem presos. Até agora, nenhum deles foi julgado.