Flexibilização e desmonte público

Com a tentativa de eliminar os trabalhadores da cena política, FHC faz o processo neoliberal avançar, com desmonte das estatais e intenso processo de privatização. As empresas aumentam o processo de reestruturação.

Em 1996, o governo promove a primeira flexibilização da legislação trabalhista com a criação do contrato temporário, fazendo os sindicatos entrarem numa fase de resistência contra a precarização do trabalho. Em abril, em Eldorado dos Carajás (Pará), a PM mata 19 trabalhadores rurais e fere outros 51.

Respeito – Em 1997, o MST coloca 30 mil pessoas em Brasília e no ano seguinte o 1º de Maio realizado na Praça da Sé dá início a uma grande caminhada a Brasília contra o desemprego.

Em agosto de 1999, a Marcha dos 100 mil ocupa a Esplanada dos Ministérios no maior protesto contra FHC. O ano termina com juros em 45% e crescimento econômico nulo.

Em 2000, crise na base de sustentação de FHC, com denúncias de corrupção na privatização.

O 1º de Maio do ano seguinte pede respeito aos direitos trabalhistas e sociais, instalação da CPI da Corrupção, aumento real de salários e o pagamento imediato das perdas dos planos econômicos no Fundo de Garantia.