Formação: a importância da avaliação
Ao definir sua política de formação de dirigentes sindicais, tema que foi objeto de debate e deliberação no último congresso da categoria, o Sindicato deixou claro os objetivos e metas que devem ser alcançados com os programas de formação.
Em linhas gerais, eles podem ser sintetizados numa grande expectativa. Espera-se que os programas preparem os dirigentes para atuarem, com competência, dentro e fora das fábricas.
O Sindicato tem feito um investimento significativo para criar condições favoráveis para que os militantes e dirigentes recebam a melhor formação possível nos diversos cursos que estão sendo oferecidos pelo Departamento de Formação.
Em contrapartida, espera-se que os participantes correspondam a este investimento, dedicando-se com responsabilidade e empenho às atividades propostas em cada curso.
Para que os objetivos propostos sejam alcançados, no entanto, é necessário que o desempenho dos cursistas seja avaliado de forma sistemática e permanente. Esta é uma questão fundamental e dela depende o êxito dos diversos programas.
Nem sempre os educandos (militantes e dirigentes) entendem o verdadeiro sentido da avaliação. Acostumados à experiência da escola, onde a avaliação geralmente é associada à idéia de aprovação/reprovação, ou à avaliação feita na fábrica, onde o objetivo é disciplinar o trabalhador à política da empresa, os cursistas passam a ter uma idéia negativa da avaliação.
Nos cursos de formação promovidos pelo Sindicato a avaliação tem um outro sentido. Ela deve servir para ajudar o participante a melhorar seu desempenho no curso e a desenvolver as qualidades necessárias para atuar com competência no chão de fábrica e na sociedade.
Só faz sentido se for um instrumento para promover seu desenvolvimento como indivíduo, como dirigente e como cidadão.
Departamento de Formação