GM pede concordata nos EUA

Com um prejuízo acumulado de R$ 190 bilhões desde 2004, a General Motors, segunda maior montadora do mundo, recorreu ontem à concordata (recuperação judicial, no Brasil) na Justiça dos Estados Unidos.
A montadora será fatiada em quatro partes. O governo dos EUA irá injetar R$ 50 bilhões na companhia e controlar 60% de seu capital. O sindicato dos metalúrgicos americanos UAW (United Auto Workers) terá 17,5% de controle.
O governo canadense concederá um empréstimo de R$ 20 bilhões em troca de 12,5% de participação acionária e o restante caberá aos credores da empresa.
No processo de “reestruturação”, a montadora vai fechar ao menos 14 fábricas, demitir 21 mil trabalhadores e se desfazer de até 2.400 concessionárias nos EUA, além de vender quase a metade de suas marcas.

Chrysler
Segundo a filial brasileira da GM, a crise na matriz não afeta seus negócios. Apesar disso, uma reunião deve ser realizada para detalhar os passos da empresa no mercado nacional.
Também ontem, a Justiça dos EUA aprovou a compra da Chrysler pela Fiat, decisão que abre o caminho para a saída da montadora americana da concordata.