Godks: Acampamento exige direitos
Quatro trabalhadores demitidos em dezembro pela Godks, em Diadema, passaram a acampar em frente à empresa desde ontem como forma de pressionar o patrão a pagar as verbas rescisórias.
“Não vou sair daqui até receber aquilo que tenho direito”, avisou o preparador de injetoras Paulo, com 13 anos de empresa.
Entre os demitidos também está Maria, sua companheira, que trabalhava na Godks há dois anos.
Paulo acredita que as demissões são represália pela greve que os trabalhadores realizaram em março do ano passado para receber salários atrasados.
“Acreditamos que seja mesmo perseguição, já que a empresa tem produção”, disse o diretor do Sindicato David Carvalho.
A demissão não é por justa causa, mas mesmo assim a empresa mandou os demitidos procurarem a Justiça para receber as verbas rescisórias. “Essa atitude caracteriza a perseguição”, comentou o sindicalista.
Paulo disse que só sai da frente da empresa com o dinheiro na mão. “É um direito da gente. Além disso, queremos ser tratados com respeito”, concluiu.