Governo estuda reduzir impostos de carros até R$ 100 mil

Conforme o dia 25 de maio, Dia da Indústria, vai se aproximando, novas informações sobre a volta do tão sonhado e idolatrado carro popular aparecem, porém, agora com mais uma visão melhor da coisa. O que se sabe agora em Brasília é que o carro popular não estará mais na faixa entre R$ 45 mil e R$ 50 mil. As contas do governo federal pelo jeito não fecharam e a ideia é ter um carro com preço médio de R$ 60 mil.

Isso não é grande coisa para o consumidor, já que modelos como Fiat Mobi e Renault Kwid custam em média R$ 69 mil. Enquanto o valor utópico deixa de ser considerado, algo mais interessante – tanto para o mercado quanto para os consumidores – é um benefício fiscal para carros com preços de até R$ 100 mil. O pacotão do governo Lula também incluirá juros subsidiados para planos de financiamento e prazos mais longos para as parcelas ficarem mais “suaves” nos bolsos dos compradores.

Brasília ainda estuda usar parte do FGTS do comprador em caso de inadimplência, o que resolveria a questão juntos aos bancos e inevitavelmente acabaria em juros menores com esse “fundo garantidor”. Para contar os impostos, o governo federal busca apoio dos Estados para um corte nas alíquotas de ICMS, lembrando que no maior mercado local, o imposto está bem alto.

Nas duas pontas dessa corda, o governo deve cortar uma parte do IPI para estes carros, enquanto as montadoras deverão reduzir suas margens nessa faixa. Até R$ 100 mil você ainda encontra vários carros, mas na medida que os preços sobem, a oferta cai cada vez mais rápido. Possivelmente veremos algumas marcas se movendo no sentido de reduzir preços de alguns modelos, especialmente SUVs, para iniciarem abaixo desse limite.

Do Notícias Automotivas