Governo federal é simpático à proposta de renovação de frota de caminhões

Proposta do Sindicato é bem recebida porque acompanha medidas adotadas pela presidenta Dilma também com o propósito de impulsionar a indústria


Rafael Marques (no centro, de branco) entrega plano a representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, em Brasília. Foto: Floriano Rios

O Sindicato apresentou ao governo federal proposta de programa para a renovação da frota de caminhões brasileiros nos próximos anos. A medida tem o objetivo de impulsionar o setor, que sofre com a queda de vendas após a mudança da motorização provocada pela introdução da norma Proconve-7 (Euro 5).

A proposta propõe que a política de renovação seja debatida no Conselho Setorial Automotivo, tal como foi construído o novo Regime Automotivo – plano que passa a disciplina o setor e cria regras para a instalação de novas montadoras de automóveis no País, definindo entre outros padrões percentuais de utilização de peças nacionais.

Segundo o vice-presidente do Sindicato, Rafael Marques, a iniciativa foi bem recebida e vai de encontro às medidas promovidas neste ano pela presidenta Dilma também com a meta de impulsionar a indústria, como o Plano Brasil Maior.

“A renovação da frota de caminhões traz benefícios para a infraestrutura do País, melhora a logística para distribuição dos produtos, reduz o custo de transporte de produtos para os portos e diminuiu a emissão de poluentes na atmosfera”, disse o dirigente.

“O próximo passo é ampliar a discussão da proposta com os trabalhadores e empresários, para construir um plano que beneficie todos os setores envolvidos”, completou Rafael.

“Meu caminhão, minha vida”
O programa proposto prevê a renovação frota de caminhões com mais de 20 anos de idade, com foco nos caminhoneiros autônomos. Eles representam 46% da frota total do País e possuem os veículos mais antigos que rodam nas estradas brasileiras.

Esses caminhoneiros poderiam trocar seus veículos em um modelo parecido com o programa Minha Casa, Minha Vida, onde receberiam subsídios governamentais para a compra do novo caminhão, desconto das montadoras, isenção de impostos e facilidades para financiamento por meio do BNDES.

Da Redação