Governo Lula foi o que mais investiu em Educação

Não são apenas o ProUni (Programa Universidade para Todos) e a criação de um número nunca visto de universidades federais e de escolas técnicas os avanços promovidos pelo governo Lula-Dilma na área educacional.

Nos últimos oito anos, o governo federal passou a investir na educação básica, os repasses aos Estados e municípios na área aumentaram de R$ 500 milhões para R$ 7 bilhões e foi criado um piso salarial nacional para os professores. Hoje, existe uma política nacional de formação de professores e outra para os funcionários das escolas.

O governo Lula-Dilma foi também quem mais investiu em educação pública. O orçamento do Ministério da Educação triplicou, passando de R$ 14,5 bilhões para mais de R$ 50 bilhões neste ano.

Confira algumas mudanças

Fundo aumenta 13 vezes
No último ano de FHC-Serra, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação liberava verbas anuais de R$ 500 milhões para atender 30 milhões de alunos do ensino fundamental.
Com Lula-Dilma um novo Fundo entrou em vigor em 2007 e passou a repassar R$ 7 bilhões para atender 47 milhões de alunos, não só do ensino fundamental, mas também das creches, educação infantil e ensino médio.

Piso salarial nacional
O novo Fundo possibilitou a criação do piso salarial profissional do magistério no valor de R$ 950,00. Estados governados pelo PSDB e DEM entraram com ação para não pagar o piso.

Ensino passa a ser obrigatório
FHC-Serra implantaram a política de municipalização do ensino, rebaixando a qualidade da educação, arrocho salarial e precarização das condições de trabalho dos educadores.
Com Lula-Dilma, emenda na Constituição aumentou o ensino obrigatório da pré-escola ao ensino médio, com o governo federal criando políticas em conjunto com os Estados.

214 novas escolas técnicas
Em 1997, decreto aprovado por FHC-Serra proíbe o governo federal de bancar as escolas técnicas federais. Em seus oito anos na Presidência foram criadas 11 escolas, todas pagas pelos governos estaduais.
Lula-Dilma revogam essa política em 2004 e abrem caminho para investir R$ 1,1 bilhão na construção de 214 escolas técnicas e institutos federais de educação tecnológica, abrindo 500 mil vagas.

Universidade para os pobres
FHC-Serra reduzem o orçamento das universidades federais e sucateia os serviços como forma de estimular a privatização da educação superior.
Lula-Dilma abrem 14 novas universidades federais – incluindo uma no ABC –, criam 45 extensões universitárias, construindo 134 campi universitário no interior do País.
O ProUni garante vaga na universidade federal para mais de 700 mil alunos das escolas públicas. Também é criada a Universidade Aberta do Brasil.

Novo exame com critérios melhores
Com as mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) implantou um novo sistema de avaliação, que não verifica apenas o conteúdo dos alunos, mas também suas habilidades e competência. Os resultados também são usados para avaliar as escolas e definir políticas públicas educacionais. Cada ano que passa, mais universidades usam os resultados do ENEM para selecionar os alunos.

 

Tucanos sucatearam educação paulista
Depois de 16 anos de governo tucano em São Paulo, os estudantes das escolas públicas continuam tirando notas baixas no sistema de avaliação sobre o rendimento escolar.

Segundo a Apeoesp, o sindicato dos professores, falta uma política para a educação pública no Estado. Em defesa dessa política, os professores paulistas realizaram neste ano 35 dias de greve, e o governo estadual colocou a polícia para reprimir as manifestações e passeatas.

Dentro dessa política de falta de diálogo e repressão às entidades de ensino, em 2009 Serra mandou a polícia invadir o campus da Universidade de São Paulo, durante greve dos professores, funcionários e alunos. Nem a ditadura invadiu a USP.

Como resposta, mais de cinco mil professores das universidades federais divulgaram documento manifestando seu repúdio à candidatura do tucano.

 Da redação