Governo Temer passa mais vergonha ao indicar ministro do Trabalho

Após a derrota do governo ilegítimo com o naufrágio da reforma da Previdência, que acabava com a aposentadoria dos brasileiros, Temer continua a dar vexame.

Foram cerca de 50 dias de confusão ao insistir na nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) ao Ministério do Trabalho. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, desistiu da indicação da sua filha depois da batalha judicial que impediu a deputada de assumir o cargo. Cristiane Brasil foi condenada em ações trabalhistas.

O atual ministro interino, Helton Yomura, que deve ficar no cargo até o fim de março, é réu na Justiça do Rio de Janeiro em uma ação de furto de energia e furto qualificado.

O caso, de 2014, é referente à empresa de empilhadeiras e peças para máquinas em que Yomura é sócio. A ligação clandestina foi encontrada por trabalhadores da Light, concessionária responsável pela energia elétrica no Rio.

Café Velho Sem a reforma da Previdência, o governo apresentou 15 medidas econômicas como pauta prioritária ao Congresso. Dessas, 11 são projetos que já estão no Legislativo, entre eles a privatização da Eletrobras.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o governo por ter colocado a pauta como se fosse novidade e classificou como “abuso” o desrespeito à independência entre os poderes no País. “Esse é um café velho e frio que não atende como novidade a sociedade”, disse.

Da redação