Grande ABC recebe representante do Governo Federal para debater nova política industrial brasileira
Encontro estratégico na Agência de Desenvolvimento Econômico apresentou posicionamento da região

Representantes das prefeituras da região, de universidades, sindicatos, empresários e lideranças regionais participaram, ontem, na Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em Santo André, de um encontro estratégico com o Governo Federal para debater o posicionamento da região frente à nova política industrial brasileira.
O encontro teve como principal objetivo alinhar estratégias, identificar oportunidades e fortalecer o protagonismo da região na política de reindustrialização do país.
O evento contou com a presença de Uallace Moreira Lima, Secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, e Secretário-Executivo do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial), responsável pela condução do programa NIB (Nova Indústria Brasil). Na ocasião, Uallace recebeu a pauta regional e as pautas setoriais prioritárias.

O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Aroaldo Oliveira da Silva, propôs um pacto pela indústria da região, que foi aceito por todos os presentes.
“Acredito que, a partir desse evento, possamos resgatar tudo o que cada setor, cada segmento, cada organização já discutiu, para que, de fato, tenhamos um pacto que aponte um rumo. Precisamos convergir todas as ações para esse guarda-chuva que vem sendo construído pelo MDIC. Então, quero consultar se podemos convocar, no momento oportuno, todo mundo que está aqui para, de fato, resgatar esse debate e firmarmos um pacto pelo futuro da indústria do ABC”.
Pauta regional
O Fórum da Indústria do ABC apresentou um conjunto de propostas conectadas às seis missões da NIB, com foco em capacitação, desenvolvimento de fornecedores locais, atração de investimentos e apoio à transição tecnológica e energética.
Pautas setoriais prioritárias
As principais demandas dos setores industriais do Grande ABC, levantadas junto a representantes locais e entidades de classe, giram em torno da necessidade de fortalecimento da competitividade frente às importações e do reconhecimento institucional da relevância produtiva da região.