Greve para produção na Thyssen

Os metalúrgicos na Thyssen, em Diadema, cruzaram os braços, ontem, em solidariedade aos companheiros demitidos na Cross Hueller.
A paralisação foi ainda para chamar a responsabilidade da Thyssen à situação do pessoal demitido. São 128 trabalhadores mandados embora pela Cross em 1º de abril que não receberam nada até agora.
Em 2005, a Thyssen vendeu para a Cross Hueller a produção de máquinas e, desde então, os trabalhadores cumpriam as mesmas funções, nas mesmas máquinas e no mesmo local.
Por causa deste histórico, os metalúrgicos nas duas fábricas querem que a Thyssen se responsabilize pela situação.

Furo
Ontem, em reunião na Regional Diadema, um representante da Thyssen afirmou que não pode fazer nada. Representantes da Cross deveriam ter participado do mesmo encontro, mas não apareceram.
“Os companheiros na Thyssen entendem a situação constrangedora armada para os trabalhadores na Cross”, disse Claudionor Vieira, diretor do Sindicato.
“Por isso, decidiram parar em solidariedade e também porque se sentem ameaçados a ter que passar por situação semelhante”, continuou.
A greve decretada ontem prossegue hoje, enquanto os companheiros na Cross manterão uma vigília na porta da fábrica.