Grito dos Excluídos e convocação de Lula para reconstruir o Brasil marcam Dia da Independência

Na data, panelaço durante pronunciamento de Bolsonaro, que segue ignorando a gravidade do coronavírus, ecoou em várias cidades do país

Foto: divulgação

“Vida em primeiro lugar. Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto, e participação!”. Este foi o tema da 26ª edição do Grito dos Excluídos, manifestação que ocorreu em várias cidades do país, no último dia 7 de setembro. A iniciativa é da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), encampada pelos movimentos sociais e que há 26 anos chama a atenção da sociedade para as desigualdades e injustiças sociais que corroem o Brasil.

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Em São Paulo, com manifestantes usando máscaras e respeitando o distanciamento, o protesto este ano, não seguiu em caminhada pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em direção ao Monumento às Bandeiras, como tradicionalmente ocorre. O evento se concentrou na Praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida Paulista, onde ocorreu um ato ecumênico.

Durante a atividade, os manifestantes ergueram cartazes com imagens de carteiras de trabalho, maquetes com casas para demonstrar a luta por moradia, cruzes com nomes de vítimas pela Covid-19 e, ao final, soltaram balões em homenagem às pessoas mortas pelo vírus.

Com a participação de movimentos sociais e sindicatos que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, durante o ato também foram destacadas as lutas das mulheres, dos povos indígenas e quilombolas, da população em situação de rua, da população negra, dos sem-terra, das pessoas encarceradas, dos sem-teto, dos atingidos por barragens, entre outros.

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“Não podemos permanecer reféns de um governo que segue falando absurdos e ignorando a dor da população mais vulnerável em um momento que exige ações efetivas para minimizar a crise na saúde e na economia. Bolsonaro é inimigo do povo e cabe a nós, esse povo, combatê-lo com as nossas armas, as manifestações de todas as formas por trabalho, dignidade e pela vida”, declarou o presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão.

Liberdade do Lula por inocência

Junto com o tradicional Grito dos Excluídos, o Comitê Lula Livre na Mercedes e outras organizações e lideranças, realizaram uma carreata no ABC em defesa da liberdade do presidente Lula e pedindo a saída de Bolsonaro do governo.