Grito pede mudanças econômicas e fim da corrupção
“Brasil, em nossas mãos a mudança” é o lema do Grito dos Excluídos deste ano. É o 11º ano da manifestação que prevê ações em todos os estados na Semana da Independência.
Amanhã, caravanas de diferentes regiões se encontram na Basílica de Nossa Senhora de Aparecida do Norte. O objetivo é exigir mudanças econômicas e combate à corrupção.
Na Grande São Paulo, desde ontem manifestantes seguem a pé em direção ao Museu do Ipiranga, onde também acontece ato amanhã. O movimento Grito dos Excluídos reúne entidades da sociedade e tem uma forte participação da Igreja Católica.
O bispo auxiliar de São Paulo, Pedro Luiz Stringhini, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), defende que no Grito deste ano entre em pauta a discussão sobre a ética no Brasil, especialmente no que se refere à corrupção.
Para João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e um dos membros da coordenação do Grito, o foco principal da gritaria é exigir mudanças na política econômica e conscientizar o povo de que só a organização dele é que pode gerar mudanças sociais.