Grupo 10 está perto de acordo com metalúrgicos
Depois de só dizer não às nossas reivindicações, os patrões do grupo 10 concordaram com a inclusão de novas cláusulas sociais, reajuste conforme a inflação e 2,5% de aumento real. As negociações ainda prosseguem.
Avanços mostram que acordo pode sair
Os patrões do grupo
10, que só vinham dizendo
não às nossas reivindicações,
mudaram de comportamento
na rodada de ontem, aumentando
as chances de ser
assinado um acordo.
Os representantes patronais
concordaram com o
auxílio creche de 24 meses,
com o aumento do tempo
de amamentação, com a diversidade
na contratação e
com garantias às mulheres
que sofrem aborto.
Eles também concordaram
com um reajuste que reponha
a inflação, mais 2,5%
de aumento real.
“Tivemos avanços sociais
e econômicos significativos,
resultado da pressão
dos trabalhadores”, disse
Nelsi Rodrigues, o Morcegão,
coordenador da Regional
Ribeirão Pires e diretor da
Federação Estadual dos Metalúrgicos
da CUT.
Mesmo assim, ele comentou
que é preciso avançar
mais para que o acordo
com o grupo 10 seja semelhante
aos acordos já feitos
com os outros grupos patronais.
“Queremos o atendimento
de outras reivindicações
de ordem social. Na
área econômica ainda temos
de discutir os valores dos pisos
e o fim do teto”, afirmou
Morcegão.
Um novo encontro foi
marcado para a quinta-feira
da próxima semana.
“Ou saímos dessa reunião
com o acordo aprovado
ou então vamos partir para
as negociações por empresa”,
concluiu o coordenador
da Regional.