Grupo 10 quer fim da cláusula de estabilidade

Os patrões propuseram ontem retirar a cláusula de estabilidade do trabalhador que tem sequela por doença ou acidente do trabalho. Na questão salarial, ofereceram apenas 1% acima da inflação. A proposta foi rejeitada.

Rejeitada proposta do Grupo 10

A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) voltou a rejeitar, durante negociação realizada ontem com o Grupo 10, proposta de acordo prevendo reajuste salarial com base na inflação do ano, mais 1% de aumento real.

Além isso, os representantes patronais voltaram a pedir a retirada da cláusula que garante estabilidade aos metalúrgicos que sofreram acidentes e portadores de doenças ocupacionais.

“Esse pessoal continua atrasado e tudo indica que não haverá acordo”, protestou o diretor do Sindicato, José Paulo Nogueira, um dos negociadores pela FEM-CUT.

Ele comentou que a proposta não é boa, já que o reajuste salarial seria menor do que o conquistado pelos trabalhadores nas empresas dos outros grupos.

“Além disso, o Grupo 10 insiste em acabar com uma das cláusulas sociais mais importantes da nossa convenção”, avaliou Zé Paulo.

Os patrões ficaram de estudar uma nova proposta para ser feita ainda na manhã de hoje. “Se ela for novamente insatisfatória, a decisão é protocolar o aviso de greve”, concluiu ele.