Grupo 9 oferece 1,26% de real. É pouco!

Proposta foi rejeitada ontem na mesa. Prazo para conclusão das negociações com todos os grupos é quarta-feira. Dia 8 tem assembléia decisiva.

Os 1,26% propostos
ontem pela bancada patronal
do grupo 9 não refletem o
crescimento econômico e
continuam longe da expectativa
dos trabalhadores. Por
isso, a proposta foi rejeitada
na própria mesa de negociações.

Com esse índice de aumento
real, o reajuste total
ficaria em 5,5%, considerando
4,19% de reposição da
inflação até a data-base, em
agosto.

A proposta de ontem
praticamente não altera aquela
de 5%, apresentada na penúltima
negociação.

“Este novo índice é muito
ruim. Em comparação a
2006, o valor é bem inferior.
Só de aumento real as empresas
pagaram 2,07%. Então, não dá para aceitar esta
contraproposta tendo em vista
que as empresas do setor
tem registrado um bom crescimento
nos últimos meses.
Elas têm condições de valorizar
ainda mais o reajuste”,
frisou Valmir Marques, o Biro-Biro, presidente da Federação
Estadual dos Metalúrgicos
da CUT (FEM-CUT).

Direitos sociais – Além de melhorar o índice
de aumento real, os trabalhadores
pedem uma definição sobre
as cláusulas sociais, como já
ocorreu no grupo 3 e nas
montadoras. Hoje acontecerá
nova rodada de negociação.

Prazo final é quarta-feira. Dia 8 tem assembléia

Os metalúrgicos querem
discutir e votar propostas decentes
na próxima semana.
Quarta-feira que vem é o prazo
final que os patrões têm para concluir as negociações.
Dia 8 haverá assembléia
decisiva para discutir as propostas
existentes ou aprovar
o início de paralisações.